segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tenso X_x


Salve galera que lê meu blog (espero que ainda tenha alguem lendo meu blog....) estou aqui, depois de muito tempo sem postar para falar sobre algumas coisas que tem permeado minha mente....

A primeira ultimamente foi o meu vestiba pra Ciências da Computação pela UFF de Rio das Ostras... mas não da prova em sí... mas sim pela quest que foi estar em R.O. depois de tanto tempo....

Este que vos fala parte de sua cidadezinha de interior de estado, parto pra estrada pra que eu possa me alojar na casa de grandes amigos de minha familia...

Bom, la vou eu... 10 da manhã eu saio de Conceição de Macabu, pego uma vã até o Terminal Lagomar (quem sabe onde fica levanta a mão.... [silêncio....]), do terminal lagomar, continuo meu trajeto até o terminal parque de tubos.... mais um ônibus... mais uma hora de meia de viajem.... chego em parque de tubos... ultimo pontpo antes de chegar a meu destino... só mais um onibus... só mais uma van.... só mais 20 minutos... e qual é a minha surpresa? nenhuma van.... nenhum onibus... nem ao menos um carro.... O que Thiago faz? se utiliza da classica técnica do jogo social...
Fiquei parado no ponto de van, com uma galera que carregava um violão... cheguei pra eles e disse: - "bora tocar um som que o tempo passa... pelo menos até alguem resolver trabalhar hoje...."
Qual não foi nossa surpresa quando uma van aparece, mas se engana que pensa que era uma van qualquer... era uma van pirata que era fretada por um vascaino mal educado... mas a surpresa maior foi a cobradora dizendo: "se tocar um pagode não paga" o que Thiago faz? tira o dinheiro do bolso, devolve o violão pro dono entra e abaixa a cabeça.... "Mais vale um lugar pago na van do que a humilhação de tocar um pagode pra desconhecidos pra não pagar uma passagem de R$1,70......"

Bom, o segundo fato interessante foi depois de ter chegado... eu deixei minhas coisas na casa em que me hospedei e fui pra rua pra verificar o lugar em que iria fazer a prova e espera a Nine chegar em R.O. pq o cartão de confirmação dela estava comigo... e tinhas planos a fazer pra depois da prova... provavelmente Cinema com a galera toda de Macabu que estava lá depois de 12:00...

Bom, cadê a Nine ?Ligo pra ela e tenho em resposta uma voz embargada quase em prantos (Oh My God... tenho de parar de falar assim....) pq seu onibus não havia chegado e não havia previsão dele chegar... Bom, ela deu seu jeito e junto com 3 novas amiguinhas (sim, amiguinhas elas são novas....) que estavam indo a R.O. ver New Moon, chegam em R.O.

Bom, o que Thiago faz? Se mete numa sessão da tarde com a Nine e suas amigas numa sessão dominada por garotas (o que eu estava pensando, Lua Nova = garotas), digo que não foi de todo mal... aliás... aproveitei mais o filme dessa vez do que quando o vi na estreia em Campos.... mas dessa vez foi muito melhor... tenho minhas suspeitas do porque.... No final das contas, foi um programa interessante e ainda descobri que a Nine curte mais peças em prata e cobre do que em ouro.... (ela não gosta de dourado....), bom foi um ótimo programa... depois do cinema fomos comer chocolate^^

Agora chegamos a um ponto estressante..... a Prova.... eita provinha complicada... gente chorando... gente desistindo... gente rindo... e.. eu.... bom, fiz uma prova dificil.... o grupo de materias da minha prova era o mais complicado.... o Grupo tres, relacionado a ciencias exatas... Bom, acertei 21 de 60... um terço (UHUUUUUUUUL) e isso ta me deixando levemente..... não... enormemente (põe enorme) chateado... mas enfim... ainda vou passar nessa bagaça.....

no fim das contas acabei meu dia em R.O. na ksa de uns caras legais (primos da Nine) conversamos bastante e curtimos bastante... a volta pra casa foi tranquila... mas nem por isso menos cansativa....

Bom, tirei coisas positivas da prova, dentre elas, um trecho de um livro da Clarice Lispector.... é essa: "Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. Quer dizer: não sei o que fazer com meu espírito.O corpo informa muito. Mas eu desconheço as leis do espírito: ele vagueia. ( Clarice Lispector, Um sopro de vida ). Bom, é isso ae queridos leitores (se ainda houver algum....) Estou passando por turbulencias mas nem por isso quero me sentir abalado... Afinal uma armadura é tão forte quanto sua junta mais fraca.... tenho de fortalecer a minha... grande abraço a todos... fiquem na paz e até a proxima postagem....

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A história de Mim contra Eu!


"Era uma vez dois carinhas que não se desgrudavam em momento algum. Eu Mesmo, um cara bem intencionado, esforçado, disposto... e Mim Mesmo, um sujeitinho danado, tinhoso e manipulador. Por motivos congênitos, apesar da discrepância de caráter entre estas duas figuras, eles sempre estavam juntos, literalmente colados. Eles eram siameses.

Duas cabeças diferentes, vontades diferentes, interesses idem, pensamentos antônimos mas apenas um par de pernas e de braços. Que luta! Enquanto Eu, o bonzinho, queria amadurecer, ser útil, honesto e sincero, Mim, por sua vez, só pensava em fazer coisas que satisfizessem seus desejos imediatistas, que por sinal não eram nada nobres. E aí só dava uma perna puxando para um lado, outra para o outro, braços descoordenados se estapeando e nada de acordo. Mim, extremamente manipulador, sempre dava um jeito de enganar Eu, que acabava se enfiando em situações extremamente constrangedoras. Quem observava os dois acabava achando que eram farinha do mesmo saco, afinal, diga-me com quem andas...

Eu já estava cansado desta situação e começou a arquitetar um plano contra Mim. Eu sabia o que e como fazer pra Mim não perceber que Eu estava tramando algo. Eu se esforçou ao máximo para transformar a vida de Mim em um suplício. Tudo que Mim inventava de fazer Eu ia junto mas, na hora H, dava os maiores vexames e queimava o filme de Mim. Mim, então, ficou desesperado e percebeu que não dava mais para levar Eu para acompanhá-lo em suas tramóias. E tomou uma decisão: Vamos nos separar. Mas a separação de Mim e Eu não seria algo simples de acontecer. Teria que ser dividido tudo ao meio... E tem coisa que não dá para dividir, né?!

Mas estava tudo tão dramático para Mim que ele insistiu, insistiu, insistiu e Eu acabou aceitando. E começaram a definir como seria a divisão dos membros e órgãos, quem ficaria com o que. Tudo que era duplo foi mais fácil de dividir, um braço pra cada um, uma perna, pulmão, rim, meio fígado para cada um... Mas e o coração? Quem ficaria com o coração original e quem receberia um novo?

Mim deu o maior escândalo, disse que não aceitaria ter o coração de outra pessoa dentro da sua metade em hipótese alguma, clamava que aquele coração batia forte para realizar todos os desejos que sempre teve. Eu, apesar de receoso quanto ao novo coração, resolveu aceitar. A cirurgia foi feita com sucesso. Como Mim ficou com o coração original, se recuperou muitíssimo mais rápido e, em poucos meses, já estava realizando todas as extravagâncias que sempre sonhara. Eu, por sua vez, demorou muito para se recuperar. Ficou anos de cama, teve que fazer muitas outras cirurgias, tomar remédios, e sofreu muito. Depois de um longo tempo, Eu pode recomeçar sua vida do zero sempre tomando um cuidado redobrado por causa do seu frágil coração.

Anos se passaram e um dia Eu, já bem recuperado, resolveu procurar Mim, que havia desaparecido. E qual não foi sua surpresa ao saber que Mim havia falecido. Ficou atônito e procurou descobrir qual fora o motivo.

Mim morrera do coração, dois anos depois da cirurgia. Tantos foram os abusos que, em uma overdose, o orgão tão saudável que ficara para Mim não suportou.

Eu ficou muito triste mas se sentiu aliviado pois sabia que havia algo tão ruim em Mim que poderia ter levado ambos para o buraco.

Hoje, Eu é casado, muito feliz e realizado... mesmo sendo metade do que era."

Sei que to meio distante da blogosfera, mas se Deus quiser tudo vai se normalizar em breve^^ abraço a todos que continuam lendo meu espaço... Paz....

sábado, 14 de novembro de 2009

Everything Live

O que leva alguém a desistir de tudo....
O que pode fazer alguém se deixar morrer por dentro ao ponto de... totalmente humilhado, bater na porta de um estranho (no meu trabalho na Escola de Música pra ser mais exato) e pedir algo pra comer....
O que pode fazer uma mente brilhante que outrora eu conheci, que em outra situação eu tive a oportunidade de sentar em um bar e tocar altos blues com ele... e conversar sobre tantas bandas e tantos sons diferentes que passei por especialista da área várias vezes...

Essas perguntas surgiram na minha cabeça quando um senhor (que o nome não será mencionado) bate aqui na porta da Escola de Música, dizendo que estava perdido na vida, que dormiria no chão do posto de gasolina e que estava ali encarecidamente pedindo algo para comer... eu, por protocolo do trabalho deveria te-lo expulso dali no ato, e chamado a policia caso houvesse resistência, mas simplesmente entro e pego a única coisa que tinha para comer no trabalho.... um pedaço de pão que eu havia comprado para comer quando sentisse fome... na hora entregue o pão ao senhor, e só ali me lembrei que ele era um senhor que em outros tempos eu conheci com um violão num bar de Chachoeiras de Macacu, tocando um blues muito sinistro, e que eu humildemente pedi pra tocar um blues com ele... e ele ainda incrédulo me deixa pegar meu violão e tocar com ele... e depois de levar um som, conversamos tanto, mas tanto sobre músicos e bandas que todos que estavam a nossa volta achavam que éramos dois especialistas em blues... e hoje me deparo com esse mesmo coroa, hoje um mendigo.
Quando eu o vi e o reconheci minha vontade era de levar o cara lá pra casa, oferecer meu banheiro pra ele tomar uma ducha gelada, dar umas roupas limpas e uma bela refeição, mas fui induzido a dizer não... porque simplesmente seria inviável pra mim no momento... e fiz o que podia ter feito na hora... o ajudei como pude... sendo o mais amigável possível... dando o único alimento que tinha no meu local de trabalho.... e sabe como estou me sentindo... como um impotente, sem forças para fazer o seu maximo, sem chance de ajudar de verdade aquela pessoa... mas também sei que fiz o que podia, e que, mesmo descumprindo minhas ordens, eu fiz algo bom, mesmo que o coroa nunca mais se lembre que agente fez um som juntos numa noite memorável (ao menos pra mim) num canto muito maneiro....
Hoje meu dia foi estranho... terminou do jeito que começou... dormente.... começou dormente por conta da minha dor de cabeça.... come ela todas as minhas idéias ficam assim... dormentes.... e terminou assim... dormente... por simplesmente não conseguir distinguir se fiz o que podia mesmo, ou se deixei de fazer algo... com isso, adormecendo minha cabeça mais uma vez.... o estranho é que mesmo dormente, ao invés de enxergar tudo cinza e sem vida, eu estou enxergando tudo num tom azulado.. não feliz, não triste... somente azul,......

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Enfrentando Fronteiras


Acredita-se que o homem tenha criado mais barreiras emocionais do que fisicas durante toda a sua existência. Exemplificando melhor, podemos pegar pegar as divisões de nosso mundo.... elas são feitas por pedaços que chamamos de continentes... que nada mais são do que a expressão da necessidade do homem de mandar em alguma coisa....

O homem perde tanto tempo arrumando desculpas para se distanciar um do outro, que esquece o quão preciosa é a união entre semelhantes....

Esses fatos contribuem para a criação de uma sociedade frivola onde se misturam valores que deveriam ser intocados (honra a familia, e a aqueles que amamos) e a criação de varios que nem ao menos deveriam existir (não vou cita-los pois são polemicos demais para serem citados sem nenhum preparo). E com isso surgem pessoas que simplesmente acham que podem se dar ao luxo de viver sozinhas e tudo bem... o que é uma MENTIRA MUITO GRANDE uma vez que, somos humanos e precisamos de compania..... tais pessoas se envenenam e se matam aos poucos todos os dias e jogam toda a sorte de maleficios a elas mesmas e a todos aqueles que se preocupam com elas.

As fronteiras por mais fisicas que sejam, tem sempre uma parcela de sentimento, como por exemplo a saudade de alguem que amamos e que está longe... a saudade tem uma fronteira maior que a distancia.... as vezes pode ser a incerteza.. as vezes pode ser as barreiras colocados por nossos pais, ou pelos pais da pessoa.... Muitas vezes as barreiras são muito maiores emocionalmente do que fisicamente....
Mas ao pensar em fronteiras, devemos também levar em consideração que todas, repito TODAS as barreiras podem ser transpostas, mesmo sendo dificil fazer isso... mesmo que seja doloroso... mas no final tudo irá se resumir em atravessar uma linha......

"As vezes transpor uma fronteira é o mesmo que se matar para poder viver.... as vezes o que estará depois da fronteira não valesse o esforço... mas você nunca saberia se não tentasse...."

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Sei que estou em falta aqui no meu blog, mas se vocês quiserem ler textos meus toda semana tratando de música ou cinema, eu tenho uma coluna todas as quartas no TabernaNerd e venham fazer parte da geração que quer dar utilidade a internet!!! Taberna Nerd onde o Assunto fala por sí só.....